(Arte: Ag. Pará)

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em conjunto com gestões municipais, comemora o controle do sarampo no Pará. O último caso da doença foi registrado em janeiro de 2022, no município de Afuá, no arquipélago do Marajó.

O resultado desse trabalho foi apresentado pela diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Daniele Nunes, em conferência on-line com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde de São Paulo, do Amapá e do Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro é prosseguir com as tratativas para que o Brasil volte a ter a certificação internacional de eliminação do sarampo, perdida em 2019 em função do aumento de casos.

Como representante da Sespa, Danielle Nunes destacou em sua apresentação que as ações da Secretaria no enfrentamento à doença começaram em 2018, no oeste do Pará, onde foram registrados casos.

Atuação integrada – Toda a atuação foi desenvolvida de forma integrada pelas áreas técnicas de Atenção Primária, Imunização e Vigilância Epidemiológica da Sespa, os 13 Centros Regionais de Saúde e o Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), em conjunto com os 144 municípios paraenses, e apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Com isso, a queda dos casos de sarampo foi expressiva: no Pará, 4.832 casos da doença foram registrados em 2020. No ano seguinte, foram 111 casos confirmados. E, em janeiro de 2022, uma única ocorrência foi registrada, em Afuá.

Até ao final do ano, a Sespa também fará mobilizações para intensificar a prevenção contra a doença por meio de imunização, como oportunizar nas Oficinas de Microplanejamento dos 144 municípios a reflexão necessária da busca ativa da dose zero e o esquema completo contra o sarampo e reuniões com municípios que estejam com baixas coberturas de dose zero.

De forma simultânea, o Laboratório Central do Estado (Lacen) continuará monitorando os indicadores de envio oportuno e resultado oportuno, bem como prossegue na busca ativa laboratorial, por meio dos exames diferenciais para sarampo e rubéola das amostras negativas para as outras arboviroses.

Agencia Pará/Berokanfm