O solo ganhou vida com conhecimento e inovação durante a Oficina sobre Tecnologias de Cultivo e Beneficiamento da Mandioca, promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-Pará), em Nova Ipixuna. No cenário pitoresco do Projeto de Assentamento Fortaleza, trinta mentes curiosas, entre agricultores, técnicos e autoridades, uniram-se na manhã desta quarta-feira (22), para explorar os segredos por trás da cultura milenar da mandioca.

Sob a sombra generosa no lote do Sr. Samuel José da Rocha, o “Dê”, e da esposa Francisca Martins Lopes da Rocha, o evento foi mais do que uma reunião de peritos agrícolas; foi um mergulho profundo no universo desta raiz tuberosa, desde o plantio até a comercialização.

A parceria estratégica com a Prefeitura Municipal de Nova Ipixuna, a Cooperativa Correntão e a Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e da Pesca (SEDAP) trouxe um toque especial à iniciativa.

Carmem Medeiros delineou planos para uma unidade de multiplicação de mandioca, das cultivares BRS Poti, BRS Mari e das variedades Manivão e Jurará, no lote de uma família da agricultura familiar.

“Após a colheita, distribuir material propagativo das cultivares ou variedades mais promissoras para agricultores/as familiares do município; mapear e categorizar casas de farinha; identificar os canais e rotas de comercialização do município com o objetivo de expandir as oportunidades de mercados e negócios para a cadeia da mandioca”, idealiza a zootecnista.

Enquanto isso, o engenheiro agrônomo Fábio Henrique Oliveira enfatizou a prioridade do Governo do Pará para fortalecer essa cadeia produtiva vital.

Não apenas uma oficina, mas um manifesto de comprometimento, a ação vislumbra um futuro em que a mandioca não é apenas uma cultura, mas uma fonte robusta de prosperidade. Este encontro de saberes não apenas plantou sementes no solo de Nova Ipixuna, mas criou uma sinfonia de conhecimento, inovação e comprometimento.

(Thays Araujo/Correio de Carajás)