(Foto: Reprodução / ICMBio)

Uma operação apreendeu duas balsas com carregamento de madeira ilegal extraída dentro da reserva extrativista Verde para Sempre. Foram, no total, 1.996 metros cúbicos, resultando em multa de R$3,5 milhões.

Denominada “Lignum et pisces”, a ação fez os flagrantes nas proximidades da foz do rio Jauruçu, afluente do rio Xingu, apresentando irregularidades na divergência de espécies transportadas em relação às guias florestais, que acobertavam o transporte da madeira.

Os fiscais ambientais também se depararam com ausência de informações sobre as embarcações que faziam o transporte, além de uma guia florestal vencida. O Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) informava que a madeira já havia sido recebida no porto de destino.

A reserva extrativista é gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), sendo uma das que sofrem com furto de madeira na região sul do Pará, entre os municípios de PrainhaBrasil NovoMedicilândia e Porto de Moz.

Segundo o ICMBio, a via de escoamento da madeira tem utilizado o rio Jauruçu, que atravessa toda a área da Resex Verde para Sempre. Após o flagrante, fiscalização conduziu as embarcações até a sede da cidade de Porto de Moz para procedimentos de apreensão e doação da madeira para a Prefeitura Municipal.

Em levantamento as madeiras apreendidas tinham origem das cidades de Prainha e Brasil Novo e seguiam viagem para as cidades de Santa Barbara do Pará e Tomé-Açu, respectivamente.

A Operação “Lignum et Pisces” ocorreu durante os dias 16 a 29 de novembro e contou com o apoio da Força Nacional. Uma segunda etapa deve ser realizada em dezembro deste ano.

G1/PA/Berokanfm