(Foto: Madson Santos/ TV Liberal)

O presidente Lula da Silva pediu que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o presidente do Incra, César Aldrighi, se desloquem ao Pará para acompanhar as apurações sobre um incêndio que aconteceu em um acampamento do Movimento dos Sem Terra (MST) em Parauapebas, no sudeste do estado.

Nove pessoas morreram no incêndio que ocorreu próximo ao acampamento Terra e Liberdade. Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do acidente. Lula também solicitou que as autoridades levem todo o apoio do governo federal às famílias das vítimas.

De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), havia técnicos trabalhando na rede de internet próximo ao acampamento, quando houve uma explosão, que provocou fogo na rede de energia elétrica atingindo também os primeiros barracos no acampamento. Dois barracos pegaram fogo e foram totalmente destruídos pelas chamas. Três trabalhadores e seis moradores morreram.

Por meio de uma rede social, o presidente enviou sentimentos e solidariedade aos técnicos e aos acampados no Terra e Liberdade.

O prefeito de Parauapebas, Darci José Lermen, afirmou que a tragédia é muito maior do que o imaginado. “São pelo menos nove mortos, mas ainda podem ser encontradas mais pessoas porque a corrente de energia se espalhou pela seca, e já encontramos pessoas em vários lugares do acampamento. É muito triste”, disse.

No local, a equipe de reportagem da TV Liberal apurou que 37 pessoas foram socorridas, algumas com queimaduras, outras por terem inalado muita fumaça, mas todas já receberam alta. O MST informou que foram encaminhadas 8 pessoas com queimaduras, 7 já foram liberadas, e uma ainda está internada com queimadura de segundo grau, mas o estado de saúde é estável.

A coordenação do acampamento acionou Bombeiros e Samu. O fogo foi totalmente controlado, de acordo com a corporação. A situação é acompanhada pela Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), por meio da Defesa Civil de Parauapebas, o Instituto Médico Legal (IML), Corpo de Bombeiros e as polícias Militar e Civil.

G1: PA/Berokanfm