(Foto: Comus)
A vacinação contra covid-19 foram retomadas nesta segunda-feira (8) no sistema de saúde de Belém. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), será adotada uma nova estratégia de imunização, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A nova medida estabelece grupos de pessoas com maior vulnerabilidade ou condição que aumenta o risco para as formas mais graves da doença para recebimento da vacina. A iniciativa também pretende evitar aglomerações nos pontos de vacinação.
“Nós recebemos do Ministério da Saúde uma nota técnica sobre as novas recomendações da Estratégia da Vacinação contra Covid-19 para 2024. A partir de agora, o município de Belém passa a implementar essas novas orientações. Ressalto, ainda, que Belém segue todas as normatizações sobre oferta e calendários de vacinação estabelecidos pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde”, explica a Coordenadora do Programa de Imunização da Sesma, Nazaré Athayde.
Grupos prioritários
- Crianças de 6 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade – esquema 3 doses;
- Pessoas acima de 5 anos de idade que pertencem aos grupos de alto risco e aqueles mais expostos (grupos prioritários);
- Dose de reforço a cada 6 meses:
- Pessoas de 60 anos ou mais de idade;
- Gestantes e puérperas;
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 5 anos de idade;
- Dose de Reforço anual:
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Indígenas;
- Ribeirinhos;
- Quilombolas;
- Pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais;
- Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas (12 a 17 anos);
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Pessoas em situação de rua;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;
Desde o dia 1º de janeiro de 2024, a vacinação contra a covid-19 de crianças de seis meses a menores de cinco anos está incluída no Calendário Nacional de Vacinação. Para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e a terceira dose aos nove meses.
No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a covid-19, neste momento, não precisam de doses adicionais.
O MS também passa a recomendar, ainda, uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença.
Nos grupos prioritários, o intervalo entre as doses será de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas.
Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.
G1/PA