(Foto: Divulgação/PC)

Dois jovens de 19 e 21 anos foram presos suspeitos de aplicarem golpes em Araguaína. Segundo a Polícia Civil, uma beneficiária foi vítima e chegou a perder cerca de R$ 1 mil. Os suspeitos também publicavam anúncios falsos de aluguéis de imóveis nas redes sociais.

Os dois suspeitos foram presos nesta quinta-feira (15). As investigações começaram após uma das vítimas procurar a polícia e relatar que havia sofrido um golpe após sacarem o seu benefício do Bolsa Família. O valor na conta era referente a quatro meses do benefício, que seria um pouco mais de R$ 1 mil.

Segundo a polícia, os suspeitos e a vítima se conheciam e a convenceram de passar os dados pessoais. Eles teriam dito a beneficiária que ao ter acesso as informações seria possível instalar um aplicativo no celular que facilitaria o acesso da mulher ao Bolsa Família.

Com os dados da vítima, os golpistas foram até a agência da Caixa e realizaram o saque. Em imagens da câmera de segurança é possível ver que um dos jovens fez um saque em um caixa eletrônico no dia 25 de janeiro deste ano. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa.

Depois que o dinheiro foi sacado a vítima chegou a mudar a senha do aplicativo, mas os suspeitos insistiram. Segundo a polícia, os dois jovens ligaram para a mulher se passando por funcionários da Caixa solicitando a nova senha, mas não tiveram resposta.

Ainda durante as investigações os policiais descobriram que os suspeitos também estavam envolvidos com outros tipos de golpes na cidade. Utilizando as redes sociais, os suspeitos publicavam anúncios de aluguéis de casas e venda de automóveis. Conforme a polícia, quando alguém se interessava pela oferta eles alegavam alta procura e exigiam pagamentos adiantados. Após receber o dinheiro os dois desapareciam e as vítimas não conseguiam mais contato com eles.

Os suspeitos foram levados para a Unidade Regional Penal de Araguaína e tiveram os celulares apreendidos. A polícia informou que os aparelhos serão periciados para determinar a extensão da atividade criminosa da dupla.

G1/TO