A população paraense tem dez dias para tomar a vacina contra a Influenza (gripe). A campanha vai se encerrar dia 29 de fevereiro e, a partir do dia 1º de março, não haverá mais doses disponíveis para a vacinação. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Imunização.
A vacinação contra a Influenza na Região Norte começou no dia 13 de novembro de 2023 com a finalidade de proteger a população amazônica antes do período chuvoso, no entanto, até o momento a meta de cobertura vacinal não foi alcançada.
O objetivo da vacinação é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza principalmente nos grupos prioritários, mas agora está aberta para a população em geral.
Segundo a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíta Ataíde, a meta é vacinar, pelo menos, 90% de um total de 2,7 milhões de pessoas dos grupos prioritários, mas até o momento, foram vacinadas 869.816 pessoas, o que representa uma cobertura de apenas 23%. “Ainda temos dez dias para reverter esse quadro e ampliar essa cobertura, quanto mais pessoas vacinas menos risco de adoecimento”, alertou.
Apesar de a vacinação estar disponível para toda a população, Jaíra Ataíde ressalta que a preocupação maior é com as pessoas dos grupos prioritários que ainda não procuraram a vacina. “Até a população idosa, que era exemplo, para os demais grupos prioritários, não está procurando a vacina. A cobertura nesse público está em somente 26%”, lamentou Jaíra Ataíde.
Nos demais públicos, as coberturas vacinais são as seguintes: crianças (25%), gestantes (13%), puérperas (7%), trabalhadores de saúde (17%), e professores (15%).
A coordenadora estadual não cansa de repetir que a vacinação é a melhor estratégia de prevenção contra a Influenza porque possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus. “A vacina diminui, sem dúvida, o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos, principalmente, nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco”, ressaltou.
Vacina – Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina ofertada pelo SUS protege contra três vírus respiratórios: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, e contribui efetivamente para reduzir o adoecimento, complicações e a mortalidade causada por esses três vírus respiratórios.
A vacina também ajuda a proteger aqueles que são mais vulneráveis às doenças graves associadas à gripe, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e a descompensação de quadros de doenças pré-existentes, que podem levar à morte.
A vacinação envolve as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos da União e das Secretarias Estaduais (SES) e Municipais de Saúde (SMS). E nas três esferas de Governo se faz necessário integrar a vigilância epidemiológica e a atenção primária à saúde para o êxito da ação.
Por isso, Jaíra Ataíde solicita empenho das Secretarias Municipais de Saúde nesta reta final da Vacinação contra a Influenza para que mais pessoas sejam alcançadas.
Agencia Pará