(Material genético irá para o Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, para fazer parte do Banco Federal de Perfis Genéticos, onde será incluído em banco de dados de desaparecidos.)

(Foto: PF PA)

A Polícia Federal (PF) coletou, em Belém, uma mostra de DNA de uma provável filha de um guerrilheiro do Araguaia, integrante do movimento que ocorreu durante a ditadura e que lutava contra o regime político da época.

Segundo a PF, Lia Cecilia da Silva Martins teve o conteúdo extraído em uma coleta bucal com swab, feita por peritos na sede da corporação na capital paraense. O material será encaminhado ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, para fazer parte do Banco Federal de Perfis Genéticos.

Quem seria o possível pai?

(Foto: Reprodução / Memorial da Resistência de São Paulo)

Os agentes informaram que a mostra pode ser cruzada com possíveis parentes ou restos mortais relacionados com o caso. O principal nome apontado como pai de Lia é o guerrilheiro Antônio Teodoro de Castro, cearense estudante de farmácia e que teria se relacionado com uma paraense.

Antônio Teodoro foi dado como desaparecido entre 1972 e 1973. Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Brasil pela desaparição de 62 pessoas na região do Araguaia durante a guerrilha, entre elas, Antonio.

Antônio Teodoro foi dado como desaparecido entre 1972 e 1973. Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Brasil pela desaparição de 62 pessoas na região do Araguaia durante a guerrilha, entre elas, Antonio.

G1/PA