(Ocorrências foram registradas pelas Polícias Civil e Militar em todo o estado. Casos serão encaminhados para investigação da Polícia Federal.)

(Foto: Divulgação/PM)

Durante a votação deste domingo (6) foram registradas 11 ocorrências relacionadas à violação de sigilo em três municípios tocantinenses. De acordo com a Polícia Civil, o estado registrou 55 crimes eleitorais e quatro pessoas foram presas em flagrante.

Os suspeitos teriam entrado na cabine de votação com aparelhos celulares para que pudessem fotografar ou filmar o voto. Os termos de ocorrência foram registrados pela Polícia Militar (PM).

Em Gurupi, no sul do estado, um eleitor teve que prestar esclarecimentos às autoridades após fotografar o voto e postar a imagem em um aplicativo de mensagens. O caso aconteceu na Escola Municipal Gilberto Rezende Rocha Filho.

Em Peixe, a Polícia Militar prendeu dois homens, de 55 e 34 anos, após uma denúncia anônima de que eles estariam transportando eleitores e comprando votos. Os suspeitos foram localizados em uma camionete e durante a abordagem foram encontrados um rifle calibre 22, 17 “santinhos” de propaganda política e R$ 300 em espécie.

A violação do sigilo do voto é crime previsto no artigo 91-A da Lei das Eleições, que proíbe aparelho celular, máquinas fotográficas e filmadoras dentro da cabine de votação.

Os suspeitos não ficaram presos e segundo a Polícia Civil, as ocorrências vão ser encaminhadas para investigação da Polícia Federal.

Operação Eleições 2024

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, o estado registrou 55 crimes eleitorais. Dentre as ocorrências 14 foram de compra de votos. Também houve registro de boca de urna, transporte de eleitores, propaganda eleitoral irregular, falsidade ideológica.

A operação em apoio ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins envolveu as Polícias Civil, Científica, Militar e Penal, além do Corpo de Bombeiros Militar, 22º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Palmas e o apoio da Agência Brasileira de Inteligência.

G1/TO