(Moradores e caminhoneiros que passam por Axixá, São Miguel, Sítio Novo e Tocantinópolis reclamam dos problemas causados pelo aumento do movimento. Governo Federal diz que fez contratação emergencial para a manutenção das vias.)
(Cidades e rodovias não estão aguentando o movimento de carretas no norte do Tocantins — Foto: TV Anhanguera/Reprodução)
Pouco mais de três meses depois do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), as rodovias que viraram rotas alternativas estão sofrendo com o grande trânsito de veículos, principalmente os pesados. Na vias o asfalto cedeu em menos de um mês. Com isso, diversos municípios do Tocantins foram afetados.
Uma das rodovias impactadas é a TO-134, que corta Axixá do Tocantins, o trecho passa por dentro da cidade e afeta o dia a dia dos moradores. A prefeitura até decretou a proibição de passagem de veículos pesados em duas ruas, mas atualmente é possível ver os estragos que surgiram com o fluxo.
Um problema que se tornou recorrente são os buracos na pavimentação do trecho que fica no centro da cidade. Com o intenso movimento, o asfalto se deteriorou e foram feitos pelo menos três ajustes com pedras e cascalho, mas ainda existem problemas na via.
Questionado sobre as situações das rodovias no norte do Tocantins o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou que desenvolve ações necessárias para minimizar os impactos aos usuários, inclusive nas rodovias estaduais, por meio de contratações emergenciais e licitações.
Mas o problema também afeta os caminhoneiros, que tiveram que aumentar o tempo de rota para seguir viagem.
As vendas no comércio caíram 20% a 30%, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro.
Ana Paula Rehbein, Patricia Lauris, g1 Tocantins