(Foto: Divulgação / Lucas Lima)

Mais de 170 famílias de comunidades rurais dos municípios de São Miguel do GuamáOurém e Colares, no nordeste do Pará, serão beneficiadas com a construção de casas do programa Minha Casa, Minha Vida Rural. O investimento total é de R$ 12,5 milhões em recursos do governo federal.

As novas moradias vão atender principalmente agricultores familiares e comunidades tradicionais. Em São Miguel do Guamá, 25 casas serão construídas na comunidade Gunga Zumba, sob responsabilidade da Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Comunidade Quilombola Santa Maria de Barreira.

Já em Ourém, 95 residências beneficiarão moradores das comunidades Zé Ferreira e Gunga Zumba 1, na Comunidade Quilombola do Mocambo, com projetos organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e pela Associação Agrícola Comunitária Remanescente Quilombola do Mocambo.

Em Colares, a Vila de Aracê receberá 50 novas moradias, organizadas pela Associação Agrícola dos Moradores da Vila de Aracê. A maioria dos beneficiários vive atualmente em casas de madeira, muitas vezes em condições precárias. As novas residências, em alvenaria, prometem maior conforto e segurança para as famílias.

O processo de seleção das famílias foi feito com a participação de associações locais, beneficiários, equipes da Caixa Econômica Federal e das prefeituras municipais.

De acordo com o governo federal, o objetivo do Minha Casa, Minha Vida Rural é garantir o acesso à moradia digna para trabalhadores rurais, agricultores familiares e comunidades tradicionais, respeitando as necessidades do campo e o meio ambiente.

Obras em Belém

Em Belém, o programa também retomou das obras do Residencial Viver Mosqueiro, no distrito de Mosqueiro. O empreendimento recebeu suplementação de recursos, com a previsão de 1.000 unidades habitacionais entregues até o fim de 2025. As casas, com 55 m², contam com dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área externa.

O Residencial Viver Mosqueiro teve obras iniciadas em 2014, mas enfrentou paralisações e depredações ao longo dos anos. Com a retomada das atividades em 2023, as equipes trabalham para concluir a parte interna das moradias e a infraestrutura externa, como redes de drenagem, abastecimento de água e pavimentação.

Mais de 700 famílias já foram pré-selecionadas para ocupar o empreendimento, e as demais vagas serão preenchidas por moradores locais, de acordo com o governo.

O Minha Casa, Minha Vida Rural atende famílias de baixa renda registradas no Cadastro Único e no Cadastro Habitacional, com prioridade para quem não possui imóvel próprio. O programa prevê ainda a construção de moradias adaptadas à realidade do campo e das comunidades tradicionais, garantindo mais dignidade e qualidade de vida para quem vive no interior do Pará.

G1/PA