(Acusado está preso preventivamente e responderá em júri popular pelo assassinato da tatuadora Flávia Alves, em abril de 2024.)
Está marcado para o dia 7 de agosto de 2025 o julgamento de Willian Araújo Sousa, acusado de matar a tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 26 anos. O júri popular será realizado no Fórum de Marabá, no sudeste do Pará.
O crime ocorreu no dia 15 de abril de 2024. Conforme a investigação da Polícia Civil, Flávia saiu de um bar durante a manhã, no núcleo Nova Marabá, e foi vista entrando no carro de Willian, um SUV modelo T‑Cross. Dentro do veículo, segundo a perícia, ela foi morta por estrangulamento.
O corpo da vítima foi encontrado dez dias depois, em uma área de mata fechada entre os municípios de Jacundá e Nova Ipixuna. Estava enterrado em uma cova rasa, em um local apontado pela companheira de Willian, Deidyelle de Oliveira Alves, que também foi presa durante as investigações.
Willian responde por feminicídio, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Ele está preso preventivamente desde a conclusão do inquérito. Deidyelle foi solta após o fim do prazo da prisão temporária e responde ao processo em liberdade. A investigação aponta que ela teve participação na ocultação do corpo.
O Ministério Público do Pará ofereceu denúncia contra o acusado, e a Justiça confirmou a realização do júri popular com base nos elementos reunidos durante o inquérito. A defesa de Willian contesta as acusações e afirma que vai apresentar sua versão dos fatos durante o julgamento.
O julgamento ocorre pouco mais de um ano após o crime e deve contar com a presença de familiares da vítima e de representantes do Ministério Público. A sentença será decidida ao final da sessão, que pode durar mais de um dia, dependendo do andamento dos trabalhos.
(Portal Debate)