Desde a noite de quarta-feira (21), as unidades da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) operam sem vigilância armada ou desarmada. Vigilantes entraram em greve e suspenderam os serviços, deixando os campi sem segurança e colocando em risco as atividades, especialmente no período noturno, quando diversas turmas estão em aula.

A suspensão dos serviços de vigilância patrimonial é resultado da crise orçamentária que afeta as universidades federais. Conforme nota oficial da instituição, enviada à Redação do Portal Debate, a Reitoria foi notificada da paralisação e informa que trabalha junto ao Ministério da Educação (MEC) e parlamentares para buscar recomposição do orçamento e retorno dos serviços essenciais.

Alguns institutos da Unifesspa (a nota da Ascom não informa quais) já suspenderam temporariamente as aulas nesta quinta (22) e sexta-feira (23). Como medidas emergenciais, o acesso de veículos está restrito no campus sede, equipes de zeladoria auxiliam no controle de acesso e abertura de salas, e o sistema de videomonitoramento opera em regime de plantão permanente. Nos campi fora da sede, as direções coordenam ações com autoridades locais e a Secretaria de Infraestrutura da universidade.

Após reunião realizada na manhã desta quinta, a Unifesspa instalou um Comitê de Crise e solicitou apoio das Polícias Federal, Militar e Civil para reforçar a segurança nas unidades. Contatos também foram feitos com os Departamentos de Segurança para disponibilizar viaturas ou realizar rondas periódicas nas áreas da universidade

(Portal Debate)